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Telemedicina: o novo normal para as consultas médicas

Consultas, laudos de exames, triagem, enfim, a telemedicina, que já era realidade em muitos países, chegou com força total no Brasil durante a pandemia do Covid 19 e promete ser tendência futura.

Consulta online? Será que funciona? Bem, a pandemia do Covid 19 fez com que muitas profissões fossem adaptadas ao considerado “novo normal” e, na área da saúde, não foi diferente. A telemedicina foi oficialmente regulamentada no país pela Lei.13.989. Entretanto, vale ressaltar que ela é válida apenas para o período da pandemia do coronavírus.  Para se tornar parte dos serviços oficiais, será necessária a aprovação de uma nova lei que autorize as teleconsultas no Brasil.

 

Telemedicina e os benefícios das consultas online  

O coronavírus deixou as pessoas receosas de irem ao Pronto-Socorro ou clínicas médicas, seja para consultas de rotina ou para alguma emergência simples. Com isso, a tecnologia foi uma excelente ferramenta a favor da telemedicina no Brasil e no mundo para diagnósticos simples e acompanhamento de algum tratamento já presente na vida do paciente.

Claro, que não são todos os procedimentos passíveis de uma consulta médica online, visto que o exame médico físico à distância não é possível, ou seja, a telemedicina é um amparo aos pacientes para a resolução de problemas de baixa complexidade.

De qualquer forma, o cliente recebe as orientações de um profissional que avalia caso a caso e pode sugerir a necessidade de exames específicos a serem realizados diretamente em um hospital.

Além disso, não tem como negar: a telemedicina é uma opção mais que viável para a população, principalmente para as pessoas de regiões afastadas e com dificuldade de acesso aos hospitais, médicos e especialistas. Ela oferece o apoio de um especialista em uma situação de emergência, por exemplo.

Outro ponto positivo das teleconsultas é estimular a medicina preventiva. As novas gerações estão muito mais preocupadas com a saúde e o bem-estar. Sendo assim, a medicina à distância é uma excelente oportunidade para oferecer suporte aos hábitos de vida mais saudáveis, o que, em contrapartida, oferece uma grande economia financeira tanto para os sistemas de saúde público quanto privado, porque não há dúvida que prevenir problemas é mais barato e fácil que curá-los.

 

A praticidade das teleconsultas

A pandemia mostrou que o sistema de saúde brasileiro era carente de infraestrutura para lidar com situações calamitosas onde a população no geral e, principalmente, os profissionais da saúde, não estão livres de serem contaminados. Com a telemedicina é possível fazer diagnósticos e orientar os pacientes à distância, norteando sobre os cuidados a serem tomados e quais os procedimentos podem ser adotados em um primeiro momento.

Sem dúvida nenhuma, a saúde 4.0 (tecnologia a favor da saúde) é uma ferramenta de grande valia para desafogar o atendimento da atenção primária, sem contar nos milhões de reais que os hospitais economizam com custos operacionais e no tempo que o paciente leva para se deslocar até a unidade de saúde, espera, atendimento e retorno.

 

Telemedicina, exames e receitas médicas

Pedidos de exames, laudos e receitas médicas também entraram para o rol da telemedicina, claro, desde que estejam dentro das determinações éticas e legais. Isso oferece rapidez aos médicos e pacientes. Atualmente, é muito comum que os resultados de exames, sejam eles laboratoriais como de imagem estejam disponíveis para as pessoas nos websites dos laboratórios, onde tanto pacientes quanto médicos podem acessar com um clique.

Além disso, todo esse armazenamento de informações digitalizadas traz com mais eficiência o histórico dos pacientes. Há empresas, inclusive, que já perceberam isso e oferecem até comparativos entre os exames anteriores e atuais. Tudo isso amplia a possibilidade de um tratamento mais efetivo e aprofundado em caso de problemas mais graves.

 

Como os planos de saúde vêm implantando a telemedicina

E engana-se quem pensa que a telemedicina atualmente é só para consultas particulares, muito pelo contrário, os planos de saúde perceberam o crescimento da demanda no país e se espelharam aos números atrativos do mercado internacional na saúde 4.0. Assim, rapidamente, passaram a oferecer, aos beneficiários, plataformas de consultas online das mais variadas especialidades.

As consultas online viraram uma realidade brasileira durante o coronavírus e, não há como negar, que diante de uma pandemia, onde há uma variedade enorme de sintomas somada ao medo da população, hospitais públicos e particulares ficariam sobrecarregados e causariam uma pane no sistema diante de qualquer suspeita de contágio. Sendo assim, as seguradoras perceberam que a telemedicina seria uma saída ao colapso do sistema e, consequentemente uma economia financeira enorme, seja em estrutura, atendimento, exames e procedimentos.

Foi assim, com a regulamentação da lei, que os seguros de saúde, enxergaram a oportunidade de implementar as ações da saúde 4.0, que já vem dando certo há alguns anos pelo mundo, beneficiando não somente a empresa em si, mas profissionais e a população no geral.

Levando em consideração que 8 em cada 10 brasileiros brasileiros buscam informações sobre saúde na Internet, como sintomas, efeitos de remédios e pacientes com problemas semelhantes, fica claro que essa tendência veio para ficar.

 

Mito sobre a telemedicina

Não tem como negar que a telemedicina é um assunto polêmico. A abordagem sobre o uso da tecnologia não é nova, começou a ser colocada em pauta, em 2002, pelo Conselho Federal de Medicina (Resolução do CFM n° 1643/2002). Depois chegou a ser publicada, em 2019, (Resolução CFM n°2228/2019), mas foi rapidamente revogada, para que posteriormente pudessem ser discutidas as normalizações sobre seu funcionamento.

De qualquer forma, engana-se quem pensa que a telemedicina irá substituir o atendimento presencial, pelo contrário, é uma maneira eficiente e prática de promoção da saúde. Até porque sempre haverá procedimentos, em sua maioria, onde o profissional da saúde será necessário, pois nada muda o exame físico. Contudo, para a saúde primária a orientação de um profissional, seja para um diagnóstico inicial, prescrição de medicamentos e orientação sobre procedimentos, a telemedicina só vem a agregar para os serviços de saúde como um todo.

Ainda não se sabe como será o futuro da saúde 4.0 no país, se após a pandemia ela se tornará uma realidade na rotina dos serviços médicos ou se tudo voltará como era antes. De qualquer maneira, a evolução tecnológica na área paciente-médico é uma tendência que, mais cedo ou mais tarde, fará parte do escopo dos serviços oferecidos à população. Afinal, já apresenta resultados positivos em vários países do mundo e não tem como fugir dessa tendência.

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